Códigos de vestimentas e além

Tem coisa na vida que parece besta, mas quando sai da teoria é foda pra caramba. Foda no sentido de ser o ponto mais alto de algo bom.

Eu, que tenho tantas versões de mim, sei que o meu eu do passado detestaria esse texto e tudo sobre dress code.

Mas, hoje, eu que também tenho tantas atualizações, acredito piamente na persuasão que os códigos têm, não importa quais sejam.

Códigos de vestimenta, por exemplo, existem a todo canto. O tempo inteiro. Não se vai à praia de terno ou à balada de pijama. No mundo profissional não seria diferente, mesmo que, insistentemente, já desejei que fosse.

Por que preciso vestir tudo isso para transmitir elegância? Aliás, por que preciso parecer isso ou aquilo? Sempre fiz muitas dessas perguntas. Mas elas se desfizeram, porque não há nada mais extraordinário do que a compreensão que chega de carona ao menor sinal aberto de amadurecimento.

Eu nunca mudaria o mundo, porque a roupa sempre foi parte da nossa relação com ele. Nós, seres sociais, interpretamos e conceituamos os outros assim, mas, além de tudo, a roupa é uma ferramenta poderosa, faz a gente se sentir potência. Faz a gente ser.

Claro que por si só ela não faz milagre, mas encurta caminhos. Não é besteira da vida, fez eu encontrar mais rápido uma versão melhor de mim mesma e, desde então, eu tenho vivido vários pontos mais alto de algo bom.

Raquel Rutinha 

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